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Salto de paraquedas

  • Eduardo
  • 21 de fev. de 2015
  • 2 min de leitura

Saltar de paraquedas é, estatisticamente, o sonho radical da maior parte das pessoas do mundo. Possivelmente, porque reúne adrenalina extrema e a possibilidade de realização do salto duplo, para o qual são necessários apenas alguns minutos de instrução, sem que seja preciso a realização de um curso completo com várias horas de estudo, teoria e prática.

Paraquedas.jpg

É sempre recomendado frequentar o local do salto com antecedência, para conversar com os pilotos/instrutores e notar que todo mundo volta inteiro. Também é importante saber que o avião não é cômodo (pois é muito pequeno), que o salto não é confortável (em razão dos equipamentos de segurança), e que o frio e o barulho durante o tempo de queda livre podem desorientar os desavisados (é muito rápido, chega a quase 200km/h). Os PQDs experientes não costumam dar todas essas dicas.

Com certeza, a maioria das pessoas não faria um salto de paraquedas. Apenas uma minoria experimenta essa sensação e a minha experiência teve início há muito tempo atrás (eu sempre quis saltar de paraquedas, desde que eu me conheço por gente).

Na verdade, essa vontade só cresceu e não amadureceu. Só veio amadurecer mesmo com um empurrãozinho da Débora, que em agosto de 2014 me deu de presente de aniversário um salto de paraquedas com filmagem!

No dia marcado: atenção ao treinamento prévio, calmo durante a quase meia hora de subida do avião, só bateu o medo mesmo quando abriu a porta do aviãozinho a quase 200km/h. Depois disso eu já não tinha mais escolha, preso ao meu piloto/instrutor, era só não desmaiar...

O início da queda livre é absolutamente apavorante (com toda a velocidade, frio, barulho ensurdecedor do vento e aceleração a que o corpo é submetido, somados à sensação da descarga pesada de adrenalina e coração a mil). Quando me orientei, milésimos de segundos depois, comecei a aproveitar, mandar um alô para o cinegrafista e depois que o paraquedas abriu, tranquilidade total...

Certamente eu jamais teria realizado o salto se a Débora não me desse esse baita incentivo. Esse é, justamente, o propósito pelo qual um casal se une. É alavancar o outro, é fazer pelo outro o que não faria por si próprio e aproveitar junto toda a felicidade, o prazer e a satisfação de uma etapa cumprida. É sacrificar coisas que não sacrificaria por ninguém e perceber que, ao atingir o objetivo, nem foi um sacrifício tão grande assim, justamente porque a compensação vem logo logo, com a reciprocidade e com a conquista alcançada!

 
 
 

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