Mergulhar é preciso
- Equipe Mundo a Dois
- 7 de mar. de 2015
- 2 min de leitura
Nossa lua de mel foi em Cancún no ano de 2008. Fizemos uma flutuação bem divertida no parque XCARET, onde nos apaixonamos pelo mundo subaquático. Então, 11 meses depois, estávamos fazendo nosso curso de mergulho em Bonito – MS na Escola Dive Bonito. Temos certificação PADI Open Water Diver. Outro importante centro de certificação é a SSI.

Para receber a certificação são ministradas 5 aulas teóricas e aplicada uma prova objetiva devendo ser obtido 75% de aproveitamento. Concomitantemente, são realizados 5 mergulhos em águas confinadas (piscina) para que possamos nos ambientar e conhecer o equipamento. Após, são feitos 4 mergulhos em águas abertas e, então, a prova final. São vários testes, como socorrer a dupla diante da falta de ar e problemas no equipamento, tirar e repor a máscara, alterar a flutuabilidade com o ar dos pulmões e por fim a prova de nado.

O curso por si só é muito divertido, requer dedicação, é claro, mas é uma excelente atividade de férias. Durante o curso mergulhamos em uma cachoeira no Rio Formoso onde perdemos o senso de localização, o que foi absolutamente fantástico... a queda da água fazia milhares de microbolhas e a sensação era de estarmos submergidos em uma garrafa de espumante. Sensacional!
Sempre gostamos da água e a partir daí nossos destinos de viagem envolvem praia e mergulho. O mergulho além de proporcionar tranquilidade, também ajuda no autocontrole e na precisão de movimentos. Mas a maior satisfação é poder ver a fauna subaquática no seu habitat, sempre seguindo o principal mandamento dos melhores mergulhadores: "Não tocarás em absolutamente nada vivo".
O mergulho é praticado sempre em dupla, pois é bastante possível acontecer uma eventualidade a 18 metros de profundidade. Como todo o mergulhador recebe treinamento de socorro, as consequências de um infortúnio são bastante atenuadas.
Como nós sempre formamos uma dupla, ficamos atentos ao outro durante toda a imersão, então, o mergulho acaba por fortalecer o senso de responsabilidade que temos um com outro.
Nem todo mundo gosta da água, mas praticar um esporte em comum faz bem e traz cumplicidade. É uma forma de conhecer mais a outra pessoa, saber das dificuldades da atividade, apontar o que deve ser melhorado, incentivar para aumentar limites e debater quais as maneiras para melhorar o desempenho de ambos.
Dá o maior orgulho ver quem amamos progredindo em um esporte e saber que fazemos parte dessa evolução.

* Detalhe para o amadorismo da dupla ao se segurar em tocos.
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