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Contrato pré-nupcial

  • Equipe Mundo a Dois
  • 12 de mar. de 2015
  • 2 min de leitura

Quando casamos a única cláusula pré-nupcial que fizemos foi a de investir nosso dinheiro em viagens.

Decidimos economizar em várias coisas para podermos conhecer novos povos, outras culturas e paisagens diferentes.

Após algumas milhas começamos a perceber as nossas preferências.

Hoje nossos destinos envolvem água e mergulho, hospedagem econômica, muita sola de sapato, bons restaurantes e todos os passeios possíveis. Costumamos dormir o mínimo para aproveitar cada instante do lugar. Normalmente separamos um único dia para o hangover.

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Sempre que possível, nos deslocamos de ônibus ou caminhando. Isso é tranquilo quando o destino é a Europa ocidental ou América do Norte, mas nem tanto quando se trata de países pouco desenvolvidos. Já passamos vários apertos por conta disso, mas foram todos momentos inesquecíveis (para o bem e para o mal!).

Preferimos também lugares menos comuns, em que o apelo turístico não seja tão sufocante.

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Temos como regra experimentar as comidas e bebidas típicas do lugar, mesmo que isso signifique comer pimenta pura, beber ovo cru ou, até mesmo, jantar insetos. Como a comida faz parte do retrato de uma cultura, entendemos que viajar sem experimentar o que há de mais essencial no cotidiano do povo deixa aquela vivência superficial e sem graça.

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Nós mesmos organizamos toda a viagem e alinhavamos um roteiro dia a dia. Dependendo do lugar levamos mapas impressos e outras vezes conhecemos o trajeto aeroporto-hotel pelo Google Street View.

Lemos muito sobre o lugar antes de viajar. Procuramos previamente conhecer os hábitos da população, especialmente costumes religiosos para respeitá-los sem qualquer exceção.

Outra coisa importante é aprender as principais palavras. Saber falar olá, por favor, obrigado e desculpa no idioma local é uma forma de demonstrar respeito e educação. Se o idioma for complicado aprendam pelo menos a palavra obrigado, que é a mais importante delas.

Viajamos com duas malas e dividimos nossas roupas em ambas, pois se uma das malas extraviar os dois terão o que usar por alguns dias.

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Sempre que voltamos nos sentimos mais engrandecidos. Ficamos mais flexíveis com as pessoas e com os seus hábitos, nos permitimos experimentar o novo e a enfrentar a aflição do inesperado. Viajar é uma forma moderada de expansão da consciência, trazendo criatividade e entusiasmo para todos os outros dias.


 
 
 

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