A mulher que protege a vida selvagem africana e elimina caçadores
- Equipe Mundo a Dois
- 9 de abr. de 2015
- 2 min de leitura
Temos um pensamento bastante forte e inflexível sobre a caça. Somos totalmente a favor. Todo o ser humano tem o direito de caçar em igualdade de condições, ou seja, corpo a corpo. Quer um tapete de pele de leão adornando a sala? Legal! Vá até a savana e com suas mãos e dentes mate o leão! Nada mais justo!
Agora, utilizar qualquer instrumento de fabricação humana para praticar o que alguns chamam de esporte é atividade de gente covarde. É inconcebível que alguém consiga sentir prazer matando um animal que tem o mesmo desejo de viver que nós temos. A estas pessoas nosso total desprezo!
O bom é que muita gente repudia a caça. Veteranos de guerra dos Estados Unidos formaram uma organização denominada Veterans Empowered com o intuito de proteger a vida selvagem africana. São quatro combatentes extremamente qualificados: Philip Armstrong, Kinessa Johnson, Trevor Little e Oz, os quais lutam contra a caça ilegal na África.
Kinessa Johnson, uma moça de aparência delicada, serviu 4 anos no Afeganistão. Ela e sua equipe chegaram na Tanzânia em 26 de março e estão oferecendo treinamento em tiro de precisão, medicina e contraespionagem aos guardas-florestais, além de fazer o patrulhamento do local. Só no ano passado 187 guardas foram assassinados por combater a ação dos caçadores.


De acordo com o WWF, as atuais taxas de extinção mostram que mais de 20% das espécies do planeta podem desaparecer nos próximos 30 anos. O rinoceronte negro, por exemplo, teve sua população reduzida em 97,6% desde 1960, em razão do alto valor de mercado do seu chifre que é avaliado em U$ 30.000,00.
"Estamos indo para lá para trabalhar contra a caça ilegal, matar alguns bandidos e fazer algo de bom", diz Kinessa.



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